segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

INSTRUCTIONS FOR LIFE (Smart-Ass) - Very true and funny



1. Give people more than they expect and do it cheerfully. (Especially when giving them grief.)
2. Memorize your favorite poem. (Teach foreigners the theme song to your favorite TV show and tell them it's a traditional American folk song about a fabled three hour tour.)
3. Don't believe all you hear, spend all you have or sleep all you want. (But all-you-can-eat is okay.)
4. When you say, "I love you", mean it. (...mean it as "I need regular sex and someone to listen to my problems at all hours of the night, and occasionally bail me out of jail, so you'll do until someone better comes along.")
5. When you say, "I'm sorry", look the person in the eye. (People will believe _anything_ if you look them in the eye.)
6. Be engaged at least six months before you get married. (Heck, be engaged at least six _times_ before you get married.)
7. Believe in love at first sight. (Believe in leprechauns, for that matter.)
8. Never laugh at anyone's dreams (unless they're, like, really, really stupid dreams).
9. Love deeply and passionately. You might get hurt but it's the only way to live life completely(, unless it kills you).
10. In disagreements, fight fairly. No name calling ( you dickweed).
11. Don't judge people by their relatives. (But would you eat at a delicatessen run by Dennis Dahmer?)
12. Talk slow but think quick. (Shoot first and ask questions later.)
13. When someone asks you a question you don't want to answer, smile and ask, "Why do you want to know?" (But would Kenneth Starr accept it?)
14. Remember that great love and great achievements involve great risk ( and you'll probably lose.)
15. Call your mom.  
16. Say "bless you" when you hear someone sneeze. (They are infested with demons that must be banished.)
17. When you lose, don't lose the lesson. (And the lesson is: "Vengeance!")
18. Remember the three R's: (Rock 'n' roll radio?) Respect for self; Respect for others; Responsibility for all your actions. (and remember that Revenge is the fourth R.)
19. Don't let a little dispute injure a great friendship (unless it's about something important, like money or sex or who's right).
20. When you realize you've made a mistake, take immediate steps to correct it. (Unless no one knows that you're responsible for it; then it's probably best to lie low and wait for it to blow over.)
21. Smile when picking up the phone. The caller will hear it in your voice ( and then he'll think to himself "Aha. Here's a sucker who will buy my insurance/magazine/siding/religion.")
22. Marry a man/woman you love to talk to (although technically it's illegal to marry a man/woman here in Virginia.) As you get older, his/her conversational skills will be as important as any other (and you can always get a younger mistress for the non-talking parts.)
23. Spend some time alone. (Your friends will appreciate it.)
24. Open your arms to change ( and your palms to spare change), but don't let go of your values.
25. Remember that silence is sometimes the best answer (especially if the question is "Any volunteers?")
26. Read more books and watch less TV (or compromise and read more TV Guide).
27. Live a good, honorable life. Then when you get older and think back, you'll get to enjoy it a second time. (But you'll probably have a better retirement fund if you live a bad, dishonorable life.)
28. Trust in God but lock your car. (Although God could probably get into your car if He really wanted to.)
29. A loving atmosphere in your home is so important. Do all you can to create a tranquil harmonious home. 
30. In disagreements with loved ones, deal with the current situation. Don't bring up the past(, like you did last spring, and don't you dare deny it. Maybe you don't remember how you're always bringing up the past, but I do!)
31. Read between the lines.
32. Share your knowledge. (Pontificate every chance you get. Stop strangers to give them helpful grooming advice.) It's a way to achieve immortality (at least until they perfect cloning).
33. Be gentle with the earth. (Oh come on. The Earth is old enough to take care of herself.)
34. Pray. There's immeasurable power in it. (But every now and then God gets a little tired of people always pestering Him for things -- especially when He's just rented a video and settled down with a bucket of popcorn -- so He'll fling a meteor at the next whiner who bothers Him.)
35. Never interrupt when you are being flattered. (For example, if your boss comes up to you and says, "Larry, this is an _excellent_ report that you wrote. I'm putting you on the top of the list for the next promotion", don't interrupt to point out that Bob wrote it.)
36. Mind your own business. (But the president's sex life _is_ my business.)
37. Don't trust a man/woman who doesn't close his/her eyes when you kiss them. (It's called cringing. They always do it with me.)
38. Once a year, go someplace you've never been before ( like school).
39. If you make a lot of money, put it to use helping others while you are living. That is wealth's greatest satisfaction. (Well, that and all the stuff you can buy.)
40. Remember that not getting what you want is sometimes a stroke of luck. (When I was four years old, I wanted panda fur and scales down my back like a stegosaurus. I still do.)
41. Learn the rules then break some. (Start simple. Begin by breaking the Infield Fly Rule and work your way up to breaking the Second Law of Thermodynamics.)
42. Remember that the best relationship is one where your love for each other is greater than your need for each other. (For example, I love money more than I actually need it.)
43. Judge your success by what you had to give up in order to get it. (Keep a balance book with two columns: "gains"/"losses")
44. Remember that your character is your destiny.  
45. Approach love and cooking with reckless abandon (but if you can't stand the heat, get out of the kitchen -- or else sweat heavily and use potholders).

Por que Temos Tantos Partidos Políticos?


Stephen Kanitz 



Na primeira dificuldade em agregar, nossos políticos saem putos da vida e começam a criar um novo partido.


Líderes são aqueles que agregam, aqueles que nos convencem, nos unem, nos entusiasmam.

São aqueles que somam, agregam, numa visão comum, com objetivos comuns e futuro compartilhado.

Não existe Líder nato que não possa ser aprimorado com um bom Curso de Liderança.

Aliás, se dependermos de somente líderes natos e não líderes treinados, que estudaram as dezenas técnicas de liderança, resolução de conflitos, relações públicas, comunicação oral, relacionamento interpessoal, cursos obrigatórios em qualqer curso de Administração, estaremos fritos.

Existe muito a estudar com grandes líderes do passado, e a maioria dos nossos líderes nunca estudou o assunto.

Por isto temos tantos partidos políticos.

Nossos políticos estão longe de serem líderes, pior, são grandes  fracassos em termos de liderança.

Por que temos 42 partidos e mais uns 32 sendo constituídos?


Porque nossos políticos são incapazes de liderar seus correligionários, de agregar pessoas com ideias conflitantes em torno de um único partido.

Na primeira dificuldade em agregar, liderar, unir, negociar, eles saem putos da vida e começam a criar um novo partido com outros colegas putos da vida, porque não conseguem se impor no seu partido atual.

É o caso agora, infelizmente, da Marina Silva, considerada uma revelação das novas lideranças que tanto precisamos.

Será?  

A poucos meses de uma eleição presidencial está desperdiçando o seu tempo tentando fundar o partido dela, não tendo conseguido liderar o Partido Verde. 

E agora está armando uma confusão entre nosso Senado e nosso Congresso, acusando o Congresso de ser anti-democrático. Será?
Pense. Se pessoas como a Marina conseguem fundar este novo partido? O que acontecerá?
Daqui uns anos, devido a sua incapacidade de liderança, ela abandonará também este partido, e aí este novo Partido fica solto por aí e cai na mão de bandidos.
Este é o verdadeiro problema político deste País.
Não se deve ou não criar um novo partido, mas o que fazer com os Partidos Abandonados pelas Marinas, Kassabs, Malufs e que depois caem na mão de picaretas.
Por que os Estados Unidos, a Inglaterra e a Alemanha têm somente dois a três partidos, que agregam pessoas com pensamentos diversos em um único partido?


Por que Índia, França, Itália e o Brasil têm 40?

Porque são países que nunca valorizaram nem criaram cursos de Liderança, técnicas de negociação, resolução de conflitos, relacionamento interpessoal, planejamento estratégico, necessário para manter uma empresa de 5.000 companheiros unidos, imaginem um congresso desunido.

Nossos políticos são bons de voto, conseguem se eleger enganando pessoas simples com promessas mentirosas, contratando os Duda Mendonças da vida, gastando mihões em propaganda enganosa.

Mas quando é preciso angariar o apoio de seus pares, não conseguem e partem para criar mais um Mini Partido, sem poder, sem força, mas onde eles são os Gestores, onde mandam, indicam com os seus indicadores e gesticulam como prima donas, para os espelhos.

O Partido Bem Eficiente que deverá ser criado, treinará todos os seus candidatos em técnicas de liderança.

Aliás, dará prioridade para aqueles formados em Administração, MBAs, e no mínimo 20 anos de experiência liderando equipes de mais de 2.000 funcionários.

Nenhum candidato do PBE vai “treinar ser líder” usando nosso povo como cobaia.

Vamos criar o Partido Bem Eficiente, que logo se tornará o maior partido deste país. 

Porque é constituído de pessoas que já agregaram na vida, lideraram milhares, e são competentes e eficientes. 

Como o nome indica.
.

NON MULTA SED MULTUM





SE


Isnard Martins

(sobre o poema IF (Se) de Rudyard Kipling)


Se és capaz de entender todo significado da EPCAR;

Se conservas em sua mente todas as lembranças adquiridas na EPCAR que o ajudaram dignificar a sua maturidade, quando a maior parte dos jovens simplesmente as esqueceu;

Se dedicas um agradecimento silencioso aos dias de EPCAR como memória do que hoje te tornastes, quando muitos apresentam ingratidão;

Se compreendes que a EPCAR modelou o seu caráter e a sua honra;

Se ainda sentes uma forte emoção ao pisares no solo da EPCAR;

Se retornas no tempo quando presente nas antigas salas de aula;

Se és movido pelo chamado da corneta em seu último toque para o rancho, quando percebes que já não cabe tanta pressa;

Se dedicas um momento de prece ao falecido companheiro, cujas cinzas residem no solo do Jardim de Alah;

Se és capaz de abraçar o veterano desafeto como velho companheiro, quando muitos homens de bem ainda conservam ódio no fundo das suas almas;

Se o desfile no Pátio da Bandeira ainda dispara o teu coração, quando as intempéries do cotidiano o tornaram duro e insensível;

Se vivencias os momentos na EPCAR sempre como imperdíveis minutos;

Se preferes escrever a História da EPCAR, quando muitos optam apenas em observá-la;

Se não disfarças teu orgulho de haveres pertencido aos quadros da EPCAR, NON MULTA SED MULTUM;



... então és um EX-ALUNO, meu Filho.

.

Oração para 2015...



Senhor Deus, dono do tempo e da eternidade,
teu é o hoje e o amanhã, o passado e o futuro.
Ao acabar mais um ano, quero te dizer obrigado
por tudo aquilo que recebi de Ti.
Obrigado pela vida e pelo amor, pelas flores, pelo ar
e pelo sol, pela alegria e pela dor,
pelo que é possível e pelo que não foi.
Ofereço-te tudo o que fiz neste ano, o trabalho
que pude realizar, as coisas que passaram pelas minhas mãos
e o que com elas pude construir.
Apresento-te as pessoas que ao longo destes meses amei,
as amizades novas e os antigos amores,
os que estão perto de mim e os que estão mais longe,
os que me deram sua mão e aqueles que pude ajudar,
os com quem compartilhei a vida, o trabalho, a dor e a alegria.
Mas também, Senhor, hoje quero Te pedir perdão.
Perdão pelo tempo perdido, pelo dinheiro mal gasto,
pela palavra inútil e o amor desperdiçado.
Perdão pelas obras vazias e pelo trabalho mal feito,
perdão por viver sem entusiasmo.
Também pela oração que aos poucos fui adiando
e que agora venho apresentar-te, por todos meus olvidos,
descuidos e silêncios, novamente te peço perdão.
Nos próximos dias começaremos um novo ano. Paro
a minha vida diante do novo calendário que ainda não se iniciou
e Te apresento estes dias,
que somente Tu sabes se chegarei a vivê-los.
Hoje, Te peço para mim, meus parentes e amigos, a paz e a alegria,
a fortaleza e a prudência, a lucidez e a sabedoria.
Quero viver cada dia com otimismo e bondade,
levando a toda parte um coração cheio de compreensão e paz.
Fecha meus ouvidos a toda falsidade e meus lábios a palavras
mentirosas, egoístas ou que magoem.
Abre, sim, meu ser a tudo o que é bom.
Que meu espírito seja repleto somente de bênçãos
para que as derrame por onde eu passar.
Senhor, a meus amigos que leem esta mensagem,
enche-os de sabedoria, paz e amor. E que nossa amizade dure
para sempre em nossos corações.
Enche-me, também, de bondade e alegria, para que
todas as pessoas que eu encontrar no meu caminho
possam descobrir em mim um pouquinho de Ti.
Dá-nos um ano feliz, e ensina-nos a repartir felicidade.
Assim seja!

domingo, 28 de dezembro de 2014

O executivo tem muito o que aprender com a vida militar - Damian McKinney

"O executivo tem muito o que aprender com a vida militar"
Gestão: Consultor britânico, ex-oficial da elite da marinha britânica, traça paralelo entre as missões dos líderes empresariais e as dos generais"O executivo tem muito o que aprender com a vida militar"
Rafael Sigollo VALOR ECONÔMICO
Para McKinney, é preciso se inspirar nos altos níveis de desempenho e ser leal às marcas, às companhias e aos líderes

Proteger e servir. O lema seguido durante 18 anos por Damian McKinney enquanto oficial dos Royal Marines - espécie de elite da marinha britânica -passou a ser usado também no mundo corporativo. No caso, isso se aplica a marcas, consumidores, funcionários e acionistas. Atualmente no comando da consultoria McKinney Rogers - fundada em 1999 e que opera com 11 escritórios na África, Ásia, Europa e Estados Unidos - ele tem entre seus clientes empresas como Wal-Mart e Diageo.
Ele afirma que os executivos têm muito a aprender com a vida militar. "Seus subordinados precisam saber exatamente o que vão realizar e o que se espera deles. Além disso, as missões não são abandonadas enquanto os objetivos não forem cumpridos, apesar de todos os contratempos e obstáculos que serão encontrados no caminho", diz. Em recente passagem pelo Brasil, onde veio inaugurar seu primeiro escritório na América Latina, Damian McKinney conversou com o Valor. Confira a seguir os principais trechos:
Valor: Como foi a sua experiência na vida militar?
Damian McKinney: Fiquei 18 anos nos Royal Marines. A maior parte desse tempo eu passei em operações "móveis" ao redor do mundo. Foi uma excelente preparação para enfrentar as missões de negócios, em que os recursos são sempre limitados, os concorrentes são espertos e o cenário muda rapidamente. Um atributo muito importante foi aprender a adotar sempre uma "mentalidade vencedora".
Valor: Como essa experiência o ajuda na vida profissional hoje?
McKinney: Minha experiência como oficial do Royal Marines me leva a usar as inspirações militares para obter a clareza exigida nos negócios e para transformar ideias em ação. Esses valores estão no cerne da McKinney Rogers e eu os venho aplicando nos últimos 30 anos. Eles significam se inspirar nos altos níveis de desempenho e ser leal às marcas, às companhias e aos líderes.
Valor: O que os executivos e presidentes de empresas podem aprender com os militares?
McKinney: Os conceitos básicos para se alcançar o sucesso e poder passar da estratégia para a execução, são basicamente iguais nos dois casos. O principal propósito é proteger e servir. Isso se aplica a marcas, consumidores, funcionários, acionistas e, no caso dos militares, países. É preciso também realizar missões que tenham uma visão clara e definida do sucesso. As missões não são abandonadas enquanto os objetivos não forem cumpridos, apesar de todos os contratempos e obstáculos. Seus subordinados precisam saber exatamente o que eles vão realizar e o que se espera deles. Também existe a questão da confiança. Grandes generais, assim como grandes líderes empresariais, pensam nas batalhas futuras e deixam as batalhas atuais para serem lutadas e vencidas por suas equipes. Os militares identificam as fraquezas do inimigo e atacam em seu ponto mais vulnerável. No mundo dos negócios isso quer dizer identificar o calcanhar de Aquiles de seus principais concorrentes e desenvolver seu serviço naquela área. Para se obter sucesso na vida militar e na empresarial é fundamental também ter uma equipe motivada e competente.
Valor: Os modelos modernos de gestão pregam uma abordagem participativa, com líderes mais influentes e menos autoritários. Essa percepção não vai contra a ideia do uso de técnicas militares no mundo corporativo?
McKinney: De jeito nenhum. Nossa filosofia é desenvolver líderes mais bem preparados para lidar com o inesperado e apresentar resultados excepcionais. Toda a organização saberá exatamente o que se espera que eles façam e, o mais importante, por que eles estarão fazendo daquele jeito. Não acreditamos na abordagem do tipo militar e controladora. Acreditamos, sim, na liderança inspiradora. A autoridade está na missão, na qual vamos todos nos concentrar, e não na autoridade.
Valor: Que tipo de serviço a McKinney Rogers vai oferecer?
McKinney: Nos concentramos em proporcionar uma mudança sustentável no desempenho empresarial por meio de estratégia, operações, recursos humanos e tecnologia. Usamos o conceito de liderança de missão. Essa é uma filosofia que proporciona clareza e alinhamento em toda a organização. Além disso, engloba o planejamento e análise da missão, além do controle sobre o progresso e os resultados.
Valor: Por que escolheu o Brasil?
McKinney: Iniciamos oficialmente os trabalhos no país no fim de outubro, embora já tivessemos atendido alguns clientes usando recursos de nosso escritório nos Estados Unidos. A McKinney Rogers nasceu com o objetivo de ser uma organização global e ainda não tinhamos representação na América Latina. O Brasil foi a escolha natural por sua posição de liderança dentro da região. O país enfrentou a crise sem problemas significativos e tem boas perspectivas para crescer no futuro. Além disso, há setores específicos que representam uma excelente oportunidade como a indústria do petróleo e toda a atividade relacionada com a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.

Desejos - Victor Hugo



Desejo primeiro que você ame,

 E que amando, também seja amado.
 E que se não for, seja breve em esquecer.
 E que esquecendo, não guarde mágoa.
 Desejo, pois, que não seja assim,
 Mas se for, saiba ser sem desesperar.


 Desejo também que tenha amigos,
 Que mesmo maus e inconsequentes,
 Sejam corajosos e fiéis,
 E que pelo menos num deles
 Você possa confiar sem duvidar.


 E porque a vida é assim,
 Desejo ainda que você tenha inimigos.
 Nem muitos, nem poucos,
 Mas na medida exata para que, algumas vezes,
 Você se interpele a respeito
 De suas próprias certezas.
 E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
 Para que você não se sinta demasiado seguro.


 Desejo depois que você seja útil,
 Mas não insubstituível.
 E que nos maus momentos,
 Quando não restar mais nada ,
 Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.


 Desejo ainda que você seja tolerante,
 Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
 Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
 E que fazendo bom uso dessa tolerância,
 Você sirva de exemplo aos outros.


 Desejo que você, sendo jovem,
 Não amadureça depressa demais,
 E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
 E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
 Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
 É preciso deixar que eles escorram por entre nós.


 Desejo por sinal que você seja triste,
 Não o ano todo, mas apenas um dia.
 Mas que nesse dia descubra
 Que o riso diário é bom,
 O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.


 Desejo que você descubra ,
 Com o máximo de urgência,
 Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
 Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.


 Desejo ainda que você afague um gato,
 Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
 Erguer triunfante o seu canto matinal
 Porque, assim, você se sentirá bem por nada.


 Desejo também que você plante uma semente,
 Por mais minúscula que seja,
 E acompanhe o seu crescimento,
 Para que você saiba de quantas
 Muitas vidas é feita uma árvore.


 Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
 Porque é preciso ser prático.
 E que pelo menos uma vez por ano
 Coloque um pouco dele
 Na sua frente e diga \"Isso é meu\",
 Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.


 Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
 Por ele e por você,
 Mas que se morrer, você possa chorar
 Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.


 Desejo por fim que você sendo homem,
 Tenha uma boa mulher,
 E que sendo mulher,
 Tenha um bom homem
 E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
 E quando estiverem exaustos e sorridentes,
 Ainda haja amor para recomeçar.


 E se tudo isso acontecer,
 Não tenho mais nada a te desejar.
 (Victor Hugo)

O aquecimento global e a pressão contra nosso desenvolvimento

Precisamos avaliar com urgência todas as fontes de informação para tirarmos uma razoável conclusão acerca do aquecimento global.
A decisão, via medida provisória que se esgotará e virará lei em 90 dias, devido a sua natureza, faz com que, como lei, tenhamos reduzir emissões de CO2 via, eminentemente, redução de desmatamento da Amazônia. Virará lei. Uma estupidez falada com circunspecção por muitos amparados por uma mídia internacional que descobriu um enorme veio de ouro com fartos recursos de ONG’s internacionais.
O resultado é que teremos uma considerável redução em nosso desenvolvimento. Ainda não se percebeu que o objetivo é a Amazônia em si, com a redução de nossa fronteira agrícola e o enfraquecimento de nosso agrobusiness que gera milhões de empregos e um colossal volume de arrecadação.
O curioso é que o mesmo governo que quer ser líder das Américas contra o opressão capitalista, ao lado de Chavez, aceita tal pressão internacional e lança uma proposta absurda via medida provisória no apagar das luzes do ano. Virará lei, infelizmente.
Estou fazendo minha parte tentando estimular os amigos a verem o outro lado.
Assim, seguem dois links de uma série que postarei, para quem quiser ter uma outra noção não se deixe influenciar por esta epidemia de estultice.
Vale ver até o final.

Formação de um governo mundial parte 1

Formação de um governo mundial parte 2

20 conselhos saudáveis das universidades de Harvard e Cambridge



As universidades de Harvard e Cambridge publicaram recentemente um compêndio com 20 conselhos saudáveis para melhorar a qualidade de vida de forma prática e habitual
POR: Dra. Esmeralda Suda
1. um copo de suco de laranja diariamente para aumentar o ferro e repor a vitamina C.
2. salpicar canela no café (mantém baixo o colesterol e estáveis os níveis de açúcar no sangue).
3. trocar o pãozinho tradicional pelo pão integral que tem quase 4 vezes mais fibra , 3 vezes mais zinco e quase 2 vezes mais ferro que tem o pão branco.
4. mastigar os vegetais por mais tempo. Isto aumenta a quantidade de químicos anticancerígenos liberados no corpo. Mastigar libera sinigrina . E quanto menos se cozinham os vegetais , melhor efeito preve nt ivo têm.
5. adotar a regra dos 80%: servir-se menos 20% da comida que ia ingerir evita transtornos gastrintestinais, prolonga a vida e reduz o risco de diabetes e ataques de coração.
6. o futuro está na laranja , que reduz em 30% o risco de câncer de pulmão .
7. fazer refeições coloridas como o arco-íris . Comer uma variedade de vermelho , laranja , amarelo , verde , roxo e branco em frutas e vegetais , cria uma melhor mistura de antioxidantes, vitaminas e minerais .
8. comer pizza . Mas escolha as de massa fininha . O Licopene , um antioxidante dos tomates pode inibir e ainda reverter o crescimento dos tumores ; e ademais é melhor absorvido pelo corpo quando os tomates estão em molhos para massas ou para pizza.
9. limpar sua escova de dentes e trocá-la regularmente . As escovas podem espalhar gripes e resfriados e outros germes. Assim, é recomendado lavá-las com água quente pelo menos quatro vezes à semana (aproveite o banho no chuveiro), sobretudo após doenças quando devem ser mantidas separadas de outras escovas.
10. realizar atividades que estimulem a mente e fortaleçam sua memória... Faça alguns testes ou quebra-cabeças, palavras-cruzadas, aprenda um idioma, alguma habilidade nova... Leia um livro e memorize parágrafos .
11. usar fio dental e não mastigar chicletes . Acreditem ou não, uma pesquisa deu como resultado que as pessoas que mastigam chicletes têm mais possibilidade de sofrer de arteriosclerose , pois tem os vasos sanguíneos mais estreitos, o que pode preceder a um ataque do coração. Usar fio dental pode acrescentar seis anos a sua idade biológica porque remove as bactérias que atacam aos dentes e o corpo .
12. rir . Uma boa gargalhada é um 'mini-workout', um pequeno exercício físico: 100 a 200 gargalhadas equivalem a 10 minutos de corrida. Baixa o estresse e acorda células naturais de defesa e os anticorpos.
13. não descascar com antecipação . Os vegetais ou frutas, sempre frescos, devem ser cortados e descascados na hora em que forem consumidos. Isso aumenta os níveis de nutrientes contra o câncer.
14. ligar para seus parentes/pais de vez em quando. Um estudo da Faculdade de Medicina de Harvard concluiu que 91% das pessoas que não mantém um laço afetivo com seus entes queridos, particularmente com a mãe, desenvolvem alta pressão, alcoolismo ou doenças cardíacas em idade temporã.
15. desfrutar de uma xícara de chá . O chá comum contém menos níveis de antioxidantes que o chá verde, e beber só uma xícara diária desta infusão diminui o risco de doenças coronárias. Cientistas israelenses também concluíram que beber chá aumenta a sobrevida depois de ataques ao coração .
16. ter um animal de estimação . As pessoas que não têm animais domésticos sofrem mais de estresse e visitam o médico regularmente, dizem os cientistas da Cambridge University. Os mascotes fazem você sentir se otimista, relaxado e isso baixa a pressão do sangue. Os cães são os melhores , mas até um peixinho dourados pode causar um bom resultado.
17. colocar tomate ou verdura frescas no sanduíche. Uma porção de tomate por dia baixa o risco de doença coronária em 30% , segundo cientistas da Harvard Medical School.
18. reorganizar a geladeira. As verduras em qualquer lugar de sua geladeira perdem substâncias nutritivas , porque a luz artificial do equipamento destrói os flavonóides que combatem o câncer que todo vegetal tem. Por isso é melhor usar á área reservada a ela, aquela caixa bem embaixo.
19. comer como um passarinho . A semente de girassol e as sementes de sésamo nas saladas e cereais são nutrientes e antioxidantes. E comer nozes entre as refeições reduz o risco de diabetes .
20. e, por último, um mix de pequenas dicas para alongar a vida :
-comer chocolate . Duas barras por semana estendem um ano a vida. O amargo é fonte de ferro, magnésio e potássio .
- pensar positivamente. Pessoas otimistas podem viver até 12 anos mais que os pessimistas , que ademais pegam gripes e resfriados mais facilmente.
- ser sociável. Pessoas com fortes laços sociais ou redes de amigos têm vidas mais saudáveis que as pessoas solitárias ou que só têm contato com a família .
- conhecer a si mesmo . Os verdadeiros crentes e aqueles que priorizam o 'ser' sobre o 'ter' têm 35% de probabilidade de viver mais tempo .
Uma vez incorporados, os conselhos, facilmente tornam-se hábitos...
.

sábado, 29 de novembro de 2014

Educação corporativa


"[...] a educação corporativa tornou-se mais uma panaceia gerencial, uma solução para os mais variados males organizacionais: baixa qualificação, falta de motivação, práticas gerenciais anacrônicas, comunicação ineficiente, cultura organizacional antiquada, baixa competitividade e muito mais. Como toda panaceia, gerou muitos negócios, porém, entregou poucos resultados.[...]"

"[...] toda iniciativa de educação corporativa deve seguir o princípio de alinhamento estratégico, ou seja, seus objetivos e focos devem contribuir para o atendimento dos objetivos e metas estratégicas da empresa.[...]"


Educação corporativa

Empresas de todo porte investem maciçamente em programas internos de formação em gestão. Os resultados frequentemente são frustrantes
por Thomaz Wood Jr.


As maiores empresas em operação no Brasil chegam a gastar mais de 100 milhões de reais ao ano para treinar seus profissionais. Orçamentos milionários destinados à educação corporativa são cada vez mais comuns. O que motiva tais investimentos? Primeiro, a baixa qualificação profissional. Em um mercado de trabalho aquecido, as empresas têm dificuldade para encontrar quadros aptos a operar seus negócios. O problema é agravado pela incompetência universitária para formar profissionais. Segundo, a especialização crescente dos negócios. Tal condição exige conhecimentos específicos em termos de mercados, produtos e cadeia logística. Terceiro, para seguir a onda. Se a General Electric, o McDonald’s e até a Apple têm universidades corporativas, então todos precisam ter uma!

O fato é que a educação corporativa tornou-se mais uma panaceia gerencial, uma solução para os mais variados males organizacionais: baixa qualificação, falta de motivação, práticas gerenciais anacrônicas, comunicação ineficiente, cultura organizacional antiquada, baixa competitividade e muito mais. Como toda panaceia, gerou muitos negócios, porém, entregou poucos resultados.

Como esperado, apesar de todo o dinheiro gasto, o retorno é frequentemente decepcionante. Sue Todd, presidente da Corp/U, consultoria norte-americana especializada em educação corporativa, sugeriu em palestra realizada no fim de 2012 que profissionais integrantes de atividades de desenvolvimento raramente conseguem aplicar o aprendido. Significativamente, muitos executivos estão ficando impacientes com programas incapazes de gerar impactos sem benefícios palpáveis para os negócios.

Por que há falta de resultados? Entre muitas causas, duas são as mais comuns. A primeira são problemas no nascedouro dos projetos. Muitas empresas falham na definição dos temas e conteúdos a ser tratados nos programas de formação. Seus gestores delegam o projeto para a área de recursos humanos, que por sua vez o terceiriza para uma pletora de provedores, ansiosos para vender pacotes de autoajuda disfarçados de desenvolvimento gerencial. A segunda causa é uma desconexão entre os objetivos de melhora da gestão da empresa e as iniciativas de formação. Enquanto a empresa sofre por ter uma cadeia logística fragmentada e mal gerenciada, seus executivos aprendem as mais modernas técnicas de feedback e comunicação interpessoal.

O que fazer? Os bons oráculos recomendam começar pelo básico: toda iniciativa de educação corporativa deve seguir o princípio de alinhamento estratégico, ou seja, seus objetivos e focos devem contribuir para o atendimento dos objetivos e metas estratégicas da empresa. Se o desafio é expandir os negócios, os conteúdos devem ser pautados por esse tema. Se a meta é melhorar o relacionamento com clientes, as atividades devem ser norteadas por esse tópico. Se a empresa quer resolver todos os problemas ao mesmo tempo, é melhor parar e pensar. Afinal, para quem não sabe para onde vai, qualquer vento serve.

Outra medida saudável é ampliar o público envolvido nas atividades de formação. Programas para somente uma parcela do quadro gerencial tem impacto limitado. Para gerar efeito positivo, é preciso criar massa crítica em torno de novos conhecimentos e novas práticas. Pode não ser economicamente viável estender programas de formação para todos os quadros, mas é possível comunicar e multiplicar seu conteúdo, de forma simplificada, por meio de facilitadores internos e sistemas de videoconferência. Também é saudável transformar líderes em “professores”. Ensinar é a melhor forma de aprender.

Além disso, as empresas devem combinar o modelo mais tradicional, de ensino em sala de aula, com novos modelos. O modelo tradicional ainda é essencial. A presença física facilita a interação, promove a integração e a troca de ideias. No entanto, o tempo consumido e o custo envolvido limitam sua aplicação. Novos modelos vêm sendo disseminados, como a realização de projetos, leituras dirigidas e grupos de discussão, workshops com especialistas, simulações e jogos. E inúmeras aplicações de ensino a distância.

Finalmente, é preciso fugir da armadilha da autoajuda e da tendência de transformar programas de desenvolvimento em lavagem cerebral. Como qualquer tipo de organização, as empresas necessitam estimular a diversidade, a visão crítica e a busca de novas visões e perspectivas. Essa é uma contribuição que um sistema de educação, mesmo balizado pelas restrições do ambiente corporativo, pode trazer.
.

Analfabetismo funcional


Ao peculiar mundo corporativo brasileiro: Está na hora de se repensar os parâmetros de preocupação acerca de liderança. Urgente!!

"[...] falta a muitos profissionais da média gerência a capacidade de interpretar de forma sistemática situações de trabalho, relacionar devidamente causas e efeitos, encontrar soluções e comunicá-las de forma estruturada [...] Wood Jr

Alarmante! A dificuldade para interpretar textos e contextos, articular ideias e escrever está presente em seletos ambientes do mundo corporativo e da academia
por Thomaz Wood Jr.


Analfabetismo funcional


A condição de analfabeto funcional aplica-se a indivíduos que, mesmo capazes de identificar letras e números, não conseguem interpretar textos e realizar operações matemáticas mais elaboradas. Tal condição limita severamente o desenvolvimento pessoal e profissional. O quadro brasileiro é preocupante, embora alguns indicadores mostrem uma evolução positiva nos últimos anos.

Uma variação do analfabetismo funcional parece estar presente no topo da pirâmide corporativa e na academia. Em uma longa série de entrevistas realizadas por este escriba, nos últimos cinco anos, com diretores de grandes empresas locais, uma queixa revelou-se rotineira: falta a muitos profissionais da média gerência a capacidade de interpretar de forma sistemática situações de trabalho, relacionar devidamente causas e efeitos, encontrar soluções e comunicá-las de forma estruturada. Não se trata apenas de usar corretamente o vernáculo, mas de saber tratar informações e dados de maneira lógica e expressar ideias e proposições de forma inteligível, com começo, meio e fim.

Na academia, o cenário não é menos preocupante. Colegas professores, com atuação em administração de empresas, frequentemente reclamam de pupilos incapazes de criar parágrafos coerentes e expressar suas ideias com clareza. A dificuldade afeta alunos de MBAs, mestrandos e mesmo doutorandos. Editores de periódicos científicos da mesma área frequentemente deploram a enorme quantidade de manuscritos vazios, herméticos e incoerentes recebidos para publicação. E frequentemente seus autores são pós-doutores!

O problema não é exclusivamente tropical. Michael Skapinker registrou recentemente em sua coluna no jornal inglês Financial Times a história de um professor de uma renomada universidade norte-americana. O tal mestre acreditava que escrever com clareza constitui habilidade relevante para seus alunos, futuros administradores e advogados. Passava-lhes, semanalmente, a tarefa de escrever um texto curto, o qual corrigia, avaliando a capacidade analítica dos autores. Pois a atividade causou tal revolta que o diretor da instituição solicitou ao professor torná-la facultativa. Os alunos parecem acreditar que, em um mundo no qual a comunicação se dá por mensagens eletrônicas e tuítes, escrever com clareza não é mais importante.

O mesmo Skapinker lembra uma emblemática matéria de capa da revista norte-americana Newsweek, intitulada “Why Johnny can’t write”. Merrill Sheils, autora do texto, revelou à época um quadro preocupante do declínio da linguagem escrita nos Estados Unidos. Para Sheils, o sistema educacional, da escola fundamental à faculdade, desovava na sociedade uma geração de semianalfabetos. Com o tempo, explicou a autora, as habilidades de leitura pioraram, as habilidades verbais se deterioraram e os norte-americanos tornaram-se capazes de usar apenas as mais simples estruturas e o mais rudimentar vocabulário ao escrever, próprios da tevê.

Entre as diversas faixas etárias, os adolescentes eram os que mais sofriam para produzir um texto minimamente coerente e organizado. E o mundo corporativo também acusou o golpe, pois parte de sua comunicação formal exige precisão e clareza, características cada vez mais difíceis de encontrar. Educadores mencionados no artigo observaram: um estudante que não consegue ler e compreender textos jamais será capaz de escrever bem. Importante: a matéria da Newsweek é de 1975!

Quase 40 anos depois, os iletrados trópicos parecem sofrer do mesmo flagelo. Por aqui, vivemos uma situação curiosa: de um lado, cresce a demanda por análises e raciocínios sofisticados e complexos. E, de outro, faltam competências básicas relacionadas ao pensamento analítico e à articulação de ideias. O resultado é ora constrangedor, ora cômico. Nas empresas, muitos profissionais parecem tentar tapar o sol com uma peneira de powerpoints, abarrotados de informação e vazios de sentido. 
Na academia, multiplicam-se textos caudalosos, impenetráveis e ocos. Se aprender a escrever é aprender a pensar, e escrever for mesmo uma atividade em declínio, então talvez estejamos rumando céleres à condição de invertebrados intelectuais.

.

sábado, 8 de novembro de 2014

Escrever bem






1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.
2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. não esqueça as maiúsculas no início das frases.
5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??... então
9. Palavras de baixo calão, porra, podem transformar o seu texto numa merda.
10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.
11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem idéias próprias".
13. Frases incompletas podem causar
14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.
15. Seja mais ou menos específico.
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
17. A voz passiva deve ser evitada.
18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais  sabe utilizar o ponto de interrogação
19. Quem precisa de perguntas retóricas?
20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
21 Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.
22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-Ias-ei!"
23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!
25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-Ia nos seus diversos  componentes de forma a torná-Ias compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.
27. Seja incisivo e coerente, ou não.
28. PRINCIPALMENTE E, PELO AMOR DE DEUS: Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com  a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.
29. Outra barbaridade que tu deves evitar tchê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras,  !... nada de mandar esse trem... vixi... entendeu bichinho?
30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá aguentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.

TEXTO  DO PROF. JOÃO PEDRO (UNICAMP)

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O espírito da coisa


Sistema Nacional de Participação Social e a Política Nacional de Participação Social
"[...] o que se propõe, no texto, compromete o próprio sistema de governo, submetendo-o permanentemente a representantes da "sociedade civil" que nada mais são do que militantes profissionais.[...]"

O espírito da coisa  
O ESTADO DE S.PAULO 

A natureza dos chamados "conselhos participativos" salta aos olhos quando se lê o decreto da presidente Dilma Rousseff que criou o Sistema Nacional de Participação Social e a Política Nacional de Participação Social. De nada adianta os petistas apelarem a sofismas os mais diversos - a começar por aquele que diz que tais conselhos já existem e que precisam apenas ser regulamentados -, pois o que se propõe, no texto, compromete o próprio sistema de governo, submetendo-o permanentemente a representantes da "sociedade civil" que nada mais são do que militantes profissionais.

Se alguém ainda tem alguma dúvida sobre qual é o espírito desse atentado à ordem constitucional, convém ler a entrevista dada ao Estado por um ex-integrante do Conselho Nacional de Saúde. Ele testemunha o aparelhamento desse conselho e comprova seu desvio de finalidade - em vez de servir como órgão consultivo para a formulação de políticas públicas, transformou-se em correia de transmissão de interesses partidários.

"Os interesses da população não estão devidamente representados", disse o ex-conselheiro Mário Scheffer, professor do Departamento de Medicina Preventiva da USP. Dizendo-se favorável à "ampliação dos espaços de participação da sociedade", Scheffer afirmou, no entanto, que o governo deveria estar mais preocupado hoje em corrigir as distorções dos atuais conselhos antes de criar novos.

Segundo Scheffer, muitos desses espaços, em particular na área de saúde, que ele diz conhecer bem, "são hoje ocupados por pessoas cooptadas pelo governo ou por partidos e corporações". No caso do Conselho Nacional de Saúde, afirmou o professor, "houve um encurralamento e um aparelhamento dos espaços".

Como resultado disso, o conselho "não tem assumido seu papel de controle social das políticas públicas", como salientou Scheffer, pois ele está tomado por "pessoas com compromissos partidários ou atreladas ao governo". Na época em que não funcionava "a reboque do ministro ou do gestor de plantão", disse ele, o conselho "fazia uma enorme diferença", pois, em sua visão, tinha independência para avaliar leis importantes como a dos genéricos e a dos planos de saúde.

Hoje, no entanto, o quadro mudou de forma drástica. Scheffer dá como exemplo o programa de combate à aids - que, segundo ele, só se tornou um grande sucesso "porque houve uma grande participação da sociedade civil, por meio do conselho". Agora, o programa "nunca esteve tão ruim".

O decreto de Dilma diz que a intenção é "fortalecer e articular os mecanismos e as instâncias democráticas de diálogo e a atuação conjunta entre a administração pública federal e a sociedade civil", mas o que se observa, na prática, é que se trata de uma tentativa de institucionalizar de vez o aparelhamento que já vigora nos conselhos.

Não custa lembrar que o texto do decreto estabelece que a tal "sociedade civil" é composta de "cidadãos" e também - e aqui está o pulo do gato - "coletivos, movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações". Ou seja, o "cidadão" - isto é, aquele que não é militante político e tem de trabalhar para pagar suas contas - terá de enfrentar grupos muito bem organizados, controlados em sua maioria pelo PT, se quiser prevalecer nos tais conselhos populares, aos quais todos os órgãos da administração pública federal devem dar satisfação, conforme determina o decreto. A esse embate desigual, próprio das ditaduras, o governo petista dá o nome de "ampliação dos mecanismos de participação social".

Depois que a Câmara anulou o decreto de Dilma, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse que os parlamentares votaram "contra uma vontade irreversível do povo brasileiro" e agiram "contra os ventos da história". Tal arroubo - que lembra o discurso de líderes totalitários que encarnavam a "vontade popular" e diziam respeitar as "leis da história" - mostra que os dirigentes petistas não pretendem recuar de sua intenção de encoleirar a democracia no País.
.

sábado, 1 de novembro de 2014

Procura-se

Com um pouco de paciência este artigo nos esclarece muito sobre os desafios que teremos pela frente ao longo dos próximos quatro anos.

Relembrando: Não somos independentes em termos de geração autônoma de poupança interna para investimentos e dependemos, sobremaneira, de capital de fora para tal. Para se atrair investimentos sem que sejam para especulação, o atual governo não vem demonstrando estabilidade e, muito menos, credibilidade. Assim, o dinheiro que entrar, por ser de natureza especulativa, irá nos impactar negativamente em termos de aumento de consumo e baixo investimento, sobretudo em infra-estrutura.


Procura-se
Miriam Leitão e Marcelo Loureiro

Presidente reeleita por mais quatro anos procura executivos para área econômica que tirem um país, de grande potencial, da estagnação, inflação alta, piora na contabilidade e baixa confiança. Os pretendentes ao emprego devem ter capacidade de restaurar a credibilidade na administração e, ao mesmo tempo, aceitar interferências frequentes sobre a melhor forma de conduzir o trabalho.

Alerta-se aos possíveis colaboradores na tarefa de conduzir a economia dos próximos quatro anos que a presidência comprometeu-se publicamente com ideias como a de que a redução da inflação leva ao aumento do desemprego, que pelos seus cálculos chega a números exatos: 3% de inflação é igual a 15% de desemprego. Seria constrangedor se essa teoria fosse desmentida na prática. Portanto, quem achar a inflação de 6,5% alta demais pode enfrentar instabilidades na nova vaga.

Se o pretendente ao melhor dos empregos oferecidos no setor econômico tiver em seu currículo uma longa passagem, de vida inteira, no maior banco privado do país terá que abjurar tais antecedentes e quaisquer crenças heréticas. O marketing da campanha oficial, amplamente divulgado e notoriamente bem-sucedido, atacou competidores com a tese de que entregar a economia aos banqueiros seria o mesmo que tirar a comida do prato do povo ou os cadernos das mãos de crianças em idade escolar.

Caso o candidato ao emprego – ou aos empregos, porque será feita ampla reformulação da equipe – tenha intenção de implantar ideias próprias alerta-se que, no que se refere à questão fiscal, o comando já se manifestou sobre o tema. As metas de desempenho foram sucessivamente alteradas, reduzidas, e não serão cumpridas no atual exercício. No entanto, a presidência deposita toda a confiança no autor dessas mudanças contábeis já introduzidas. Foram aprovadas diretamente pelo comando do país as inovadoras e criativas alterações implantadas pelo zeloso funcionário, a tal ponto que ele tem canal direto com a chefia máxima. O contador-mor só não permanecerá na equipe caso queira espontaneamente descansar após os relevantes serviços prestados.

Informa-se aos que pretendam integrar a nova equipe que não serão aceitos elogios à administração que encerrou seus trabalhos no remoto ano de 2002. Nenhum mérito daquele período – nem mesmo a paternidade da suposta derrota da hiperinflação – deve ser reconhecido porque a presidência, que ora renova seu mandato, está convencida de que tudo o que de real aconteceu foi inaugurado em 2003.

Alerta-se também que têm sido divulgadas análises de que o país pode perder o grau de investimento caso não haja mudança de rumo e de indicadores. São os pessimistas. Todos os indicadores melhoraram. Os problemas que porventura surgiram recentemente, como o aumento do déficit em transações correntes, o baixo crescimento do PIB e a queda da indústria, são resultado da pior crise internacional em 80 anos. Outros imprevistos como os problemas financeiros das empresas elétricas são decorrentes da pior seca em 80 anos. Essa segunda externalidade só não explica o desabastecimento de água no estado de São Paulo, que foi falta de planejamento dos gestores locais.

Os companheiros que se integrarem à administração nesse novo governo devem ter ideias novas, desde que sejam as antigas. A administração, ora renovada, promete manter diálogo com todos os oponentes que concordarem com as ideias centralmente definidas. Garante trabalhar “diuturna e noturnamente” para levar às últimas consequências a nova matriz macroeconômica.

Publicado no jornal “O Globo” de 29 de outubro de 2014

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Minhas irritações com a presidente


IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, 79, advogado, é professor emérito da Universidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército  e da Escola Superior de Guerra



Em 16 de março de 2011, publiquei nesta Folha um artigo  em que apoiava a presidente Dilma e seu vice, Michel Temer – meu confrade em duas Academias  e companheiro de conferências universitárias – pelas ideias apresentadas para o combate à corrupção e a promoção do desenvolvimento nacional.

Como mero cidadão, não ligado a qualquer partido ou governo, tenho, quase quatro anos depois, o direito de expressar minha irritação com o fracasso de seu governo e com as afirmações não verdadeiras de que o Brasil economicamente é uma maravilha e que seu governo é o paladino da luta contra a corrupção.

Começo pela corrupção.
Não é verdade que, graças a ela, os oito anos de assalto à maior empresa do Brasil, estão sendo rigorosamente investigados.

Se quisesse mesmo fazê-lo, teria apoiado a CPI para apurar os fantásticos desvios, no Congresso Nacional.

A investigação se deve à independência e à qualidade da Polícia e do Ministério Público federais que agem com autonomia e não prestam vênia aos detentores do poder.

Nem é verdade que demitiu o principal diretor envolvido. Este, ao pedir demissão, recebeu alcandorados elogios pelos serviços prestados!
Por outro lado, não é verdade que a economia vai bem.
Vai muito mal.
Os recordes sucessivos de baixo crescimento, culminando, em 2014, com um PIB previsto em 0,3% pelo FMI, demonstram que seu ministro da Fazenda especializou-se em nunca acertar prognósticos.

Acrescente-se que também não é verdade que controla a inflação, pois, se o PIB baixo decorresse  de austeridade fiscal, estaria ela sob controle.

O teto das metas, arranhado permanentemente, demonstra que a presidente gerou um baixo PIB e alta inflação.
Adotando a pior das formas de seu controle, que é o congelamento de tarifas, afetou a Petrobras e a Eletrobras, fragilizando o setor energético, além de destruir a indústria de etanol, sem perceber que desde Hamurabi (em torno de 1700 a.C.) e Diocleciano (301 d.C.)  o controle de preços, que fere as leis da economia de mercado, fracassou, como se vê nas economias argentina e venezuelana, que estão em frangalhos.

O mais curioso é que o Plano Real, que tanto foi combatido por Lula e pelo PT, é o que ainda dá alguma sustentação à Presidência.

Em matéria de comércio internacional, os governos anteriores aos atuais conseguiram expressivos saldos na balança comercial, que foram eliminados pela presidente Dilma.

Apenas com artimanhas de falsas exportações  é que conseguiu obter inexpressivos saldos.

O "superavit primário" nem vale a pena falar, pois os truques contábeis são tantos, que, se qualquer empresa privada os fizesse, teria autos de infração elevadíssimos.

Seu principal eleitor (o programa Bolsa Família) consome apenas 3% da receita tributária. Os 97% restantes são desperdiçados entre 22 mil cargos comissionados, 39 ministérios, obras superfaturadas, na visão do Tribunal de Contas da União,  e incompletas.

Tenho, pois, como cidadão que elogiou Sua Senhoria,  no início – para mim Sua Excelência é o cidadão, a quem a presidente deve servir –, o direito de, no fim de seu governo, mostrar a minha profunda decepção com o desastre econômico que gerou e que  me preocupa ainda mais, por culpar os que criam riqueza e empregos em discurso que pretende, no estilo marxista,
promover o conflito entre ricos e pobres.

Gostaria, neste artigo – ao lembrar as palavras de apoio daquele que escrevi neste mesmo jornal quase quatro anos atrás –,
dizer que, infelizmente, o fracasso de seu projeto reduziu o país a um mero exportador  de produtos primários, 
tornando este governo um desastre econômico.

GEOMAPS


celulares

ClustMaps